Anbima propõe novas regras para precificação de criptomoedas e quer saber a sua opinião
Na última segunda-feira (27), a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) deu um passo crucial para o futuro dos fundos de criptomoedas no Brasil. A entidade abriu uma consulta pública para debater novas regras que vão impactar diretamente os fundos e carteiras administradas que investem em criptoativos. Essa iniciativa promete transformar a precificação das criptomoedas, trazendo mais transparência e segurança para os investidores.
Foco na governança e diligência
A Anbima, em sua nota oficial, destacou a importância de definir requisitos mínimos de governança e diligência para os prestadores de serviços essenciais, como gestores e administradores. Essa movimentação está em linha com a Resolução CVM 175, que permitiu aos fundos o investimento direto em criptomoedas. Com essas novas regras, espera-se uma maior segurança e confiança no mercado de criptoativos.
Consulta pública até 20 de junho
Os interessados em participar da consulta pública têm até o dia 20 de junho para enviar seus comentários e sugestões. As novas regras estão previstas para entrar em vigor no dia 1º de outubro deste ano, e os fundos terão até 30 de junho de 2025 para se adaptarem completamente às novas normas. É um período crucial para ajustes e adequações que vão impactar significativamente o mercado.
Padronização na precificação das criptomoedas
Um dos pontos mais importantes da proposta da Anbima é a padronização na metodologia de precificação das criptomoedas. Esse passo é fundamental para garantir que todos os fundos sigam critérios transparentes e consistentes. A padronização deve ser detalhada nos Manuais de Apreçamento das instituições, que contêm todas as regras, procedimentos, critérios e metodologias utilizadas para o estabelecimento de preços dos ativos.
Impactos na governança dos fundos
A continuidade das ações voltadas à autorregulação dos fundos de criptoativos é um dos principais objetivos da Anbima. No ano passado, a prioridade foi aumentar a transparência para os investidores. Agora, o foco é fortalecer a governança desses fundos, seguindo recomendações internacionais. Segundo Zeca Doherty, diretor-executivo da Anbima, essa é uma evolução natural e necessária para o mercado brasileiro de criptoativos.
Segurança cibernética em pauta
Paralelamente à consulta pública, a Anbima também abriu uma audiência focada em exigências para segurança cibernética. Essa medida visa garantir que, em caso de contratação de terceiros para processamento de dados e armazenamento em nuvem, as instituições sigam rigorosos padrões de segurança. A proteção dos dados dos investidores é uma preocupação crescente, especialmente no universo digital das criptomoedas.
Como participar e enviar sugestões
Se você tem interesse em contribuir com suas opiniões sobre as novas regras propostas, envie seus comentários, sugestões ou dúvidas para o e-mail audiencia.publica@anbima.com.br até o dia 20 de junho. Essa é uma oportunidade única para influenciar diretamente a regulamentação dos fundos de criptomoedas no Brasil.
O que esperar do futuro
Com a implementação dessas novas regras, espera-se uma maior confiança dos investidores no mercado de criptomoedas. A padronização na precificação das criptomoedas e o fortalecimento da governança dos fundos são passos fundamentais para a maturidade do mercado. Além disso, a segurança cibernética reforçada garante um ambiente mais seguro para todos os envolvidos.
As novas propostas da Anbima são um marco importante para o mercado de criptoativos no Brasil. A consulta pública é uma oportunidade para todos os interessados participarem e contribuírem para um futuro mais seguro e transparente. Não perca a chance de fazer a diferença e envie suas sugestões até o dia 20 de junho.
Fique atento às mudanças e prepare-se para um novo cenário de investimentos em criptomoedas no Brasil. A precificação das criptomoedas está prestes a se tornar mais transparente e segura, beneficiando todos os investidores e participantes do mercado.
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